Na Grécia antiga, a mulher era sempre considerada inferior ao homem. O grande filósofo Platão dava todos os dias graças aos deuses de ter nascido homem e não mulher, livre e não escravo. A mulher ateniense quase não aparecia em publico e tinha papel de pouca importância na vida social encerrada no gineceu, entre suas escravas, distribuía-lhes a lã para fiar, tecia ela própria as roupas, não se juntava aos homens em suas reuniões, saindo apenas para as festas religiosas. A jovem na família recebe instrução rudimentar, cozinha, borda, cose e canta, casa-se conforme a vontade paterna. A mãe de família é completamente sujeita ao marido; este, antes de morrer, pode escolher-lhe um segundo esposo, é considerada apenas como a primeira entre as escravas e pode ser, sem formalidade alguma, repudiada pelo marido.
As mulheres de hoje vivem uma vida enormemente diferente daquela das mulheres de quarenta ou cinquenta anos atrás. Graças ao movimento feminista internacional, as mulheres, antes limitadas à esfera doméstica, agora fazem faculdade e pós-graduação e seguem as mesmas carreiras dos homens. Avanços na ciência e na medicina aumentaram a expectativa de vida tanto para eles quanto para elas. A mortalidade infantil diminuiu significativamente. Mesmo a tecnologia, na forma de invenções como lavadoras de louça e aspiradores de pó, conspirou para liberar as mulheres.
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