sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Arte do Império Carolíngio.



A arte sofreu uma grande influência das culturas grega, romana e bizantina. Destacam-se a construção de palácios e igrejas. As iluminuras (livros pequenos com muitas ilustrações, com detalhes em dourado) e os relicários (recipientes decorados para guardar relíquias sagradas) também marcaram este período.

A arte carolíngia inspira-se na arte romana da Antiguidade Clássica no chamado renascimento carolíngio, resultando numa comunhão entre elementos clássicos e o característico espírito emocional e conturbado da Idade Média.

A sua expressão arquitectónica vai incidir especialmente na construção religiosa caracterizada por pinturas murais, pelo uso de mosaicos e baixos-relevos surgindo também neste momento a igreja com cripta envolta por deambulatório, tipologia que se irá desenvolver ao longo da Idade Média. Uma das mais significativas construções deste período é a Catedral de Aachen na Alemanha.

A arte carolíngia tinha diversos centros monásticos por todo Império, chamados de ateliês. A Escola da Corte de Carlos Magno (também chamada Escola Ada) produziu os primeiros manuscritos, incluindo o Evagelário do Arcebispo Ebbons, o Evangeliário de Godescalco (781–783); os Evangelhos de Lorsch (778–820); os Evangelhos de Ada; os Evangelhos Soissons Gospels; e os Evangelhos da Coroação e o Evangelário de Lindau. Eles iniciaram um revival do Classicismo romano, mas ainda mantinham as tradições da arte merovíngia e da arte hiberno-saxónica. Mais tarde, na cidade de Reims, formou-se uma nova escola de iluminuras, que produziu o Saltério de Utrecht e o Bern Physiologus, um texto latino sobre animais.

3 comentários: