sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Como o renascimento lidou com a religião ?



Durante toda a Idade Média, a Igreja Católica tinha sido uma parte importante no sistema de alianças que ligavam os senhores e seus vassalos. Durante o Renascimento as demandas da sociedade mudaram, baseando-se no dinheiro em vez de alianças. A igreja encontrou dificuldades para se ajustar a esta nova forma de pensar.

A Igreja Católica foi enormemente humilhada no início do séc. XIV, quando o rei francês forçou a corte papal a se transferir de Roma para Avignon. Então ao invés de procurar assumir a liderança espiritual e orientação da sociedade que experimentava rápida mudança com o aparecimento de uma nova classe social, perdeu-se em preocupações com a gestão de seus processos de cobrança e geração de receitas.

Com sua influência enfraquecida, a igreja foi cada vez mais contestada. Esses desafios à autoridade papal, conhecido como a heresia, floresceu, e tornou-se mais abertamente críticos e numerosos. A religião começou a mudar. Alem dos reformadores floresceram pregadores que defendiam revelações diretas de Deus, sem a igreja como um intermediário.
Esses movimentos, juntamente com suas crenças diferentes, representaram uma ameaça à religião tradicional. Os movimentos populares herético continuaram a crescer e continuou a desafiar a autoridade papal até que a Contra-Reforma reorganizou as finanças da Igreja, os cargos passaram a ser ocupados com mais critério, por padres e religiosos de reconhecida disciplina e austeridade e foram rigorosos com os clérigos que persistiam no vício e no ócio. A ação dos papas reformistas foi completada com a convocação do Concílio ecumênico que se reuniu na cidade de Trento.

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