sexta-feira, 30 de agosto de 2013



Nesta imagem, podemos ver o rei (sentado na cadeira, trajando roupa de cor vermelha), sendo fortemente influenciado pelo Clero (homem do lado do rei, vestindo roupas amarelas - provavelmente de ouro - e segurando uma espécie de cajado).

Mapas Carolíngios


Nesse mapa podemos ver o território de cada Renascentista Carolíngio, sendo de verde os territórios herdados de Carlomagno; de rosa os territórios conquistados pelo mesmo; laranja sendo os territórios independentes do Império; e por fim, representado pela cor roxa, as marcas defensivas do império.

E neste vemos claramente a delimitação de cada império.

Arte do Império Carolíngio.



A arte sofreu uma grande influência das culturas grega, romana e bizantina. Destacam-se a construção de palácios e igrejas. As iluminuras (livros pequenos com muitas ilustrações, com detalhes em dourado) e os relicários (recipientes decorados para guardar relíquias sagradas) também marcaram este período.

A arte carolíngia inspira-se na arte romana da Antiguidade Clássica no chamado renascimento carolíngio, resultando numa comunhão entre elementos clássicos e o característico espírito emocional e conturbado da Idade Média.

A sua expressão arquitectónica vai incidir especialmente na construção religiosa caracterizada por pinturas murais, pelo uso de mosaicos e baixos-relevos surgindo também neste momento a igreja com cripta envolta por deambulatório, tipologia que se irá desenvolver ao longo da Idade Média. Uma das mais significativas construções deste período é a Catedral de Aachen na Alemanha.

A arte carolíngia tinha diversos centros monásticos por todo Império, chamados de ateliês. A Escola da Corte de Carlos Magno (também chamada Escola Ada) produziu os primeiros manuscritos, incluindo o Evagelário do Arcebispo Ebbons, o Evangeliário de Godescalco (781–783); os Evangelhos de Lorsch (778–820); os Evangelhos de Ada; os Evangelhos Soissons Gospels; e os Evangelhos da Coroação e o Evangelário de Lindau. Eles iniciaram um revival do Classicismo romano, mas ainda mantinham as tradições da arte merovíngia e da arte hiberno-saxónica. Mais tarde, na cidade de Reims, formou-se uma nova escola de iluminuras, que produziu o Saltério de Utrecht e o Bern Physiologus, um texto latino sobre animais.

Império Carolingio - Resumo



O Império Carolíngio, também conhecido como o Império de Carlos Magno, foi o momento de maior esplendor do Reino Franco (ocupava a região central da Europa). Este período ocorreu durante o reinado do imperador Carlos Magno (768 – 814).

Com uma política voltada para o expansionismo militar, Carlos Magno expandiu o império, além dos limites conquistados por seu pai, Pepino, o Breve. Conquistou a Saxônia, Lombardia, Baviera, e uma faixa do território da atual Espanha.

Na área educacional, o monge inglês Alcuíno foi o responsável pelo desenvolvimento do projeto escolar de Carlos Magno. A manutenção dos conhecimentos clássicos (gregos e romanos) tornou-se o objetivo principal desta reforma educacional. As escolas funcionavam junto aos mosteiros (escolas monacais), aos bispados (escolas catedrais) ou às cortes (escolas palatinas). Nestas escolas eram ensinadas as sete artes liberais: aritmética, geometria, astronomia, música, gramática, retórica e dialética.

Coroação

No ano de 800, um importante fato histórico representou o poder de Carlos Magno. Aproximou-se da Igreja Católica e foi coroado imperador, do Sacro Império Romano-Germânico, pelopapa Leão III. Desta forma, colocou-se como um defensor e disseminador da fé cristã pelas terras dominadas.

Principais regiões conquistadas por Carlos Magno:

- Conquista da Germânia em 772.
- Conquista da Pavia em 774.
- Anexação do Ducado de Friuli (Itália).
- Conquista das Ilhas Baleares em 779.
- Conquista do Ducado de Spoleto na Itália em 780.
- Tomada da cidade de Barcelona em 801.-

Enfraquecimento do império

Após a morte de Carlos Magno, em 814, o Império Carolíngio perdeu força. As terras do império foram divididas entre o netos de Carlos Magno, em 843, através do Tratado de Verdun.

As mulheres na Grécia



"A mulher grega estava afastada da vida cívica, não recebia educação e ficava trancada em casa."

Para que se tenha uma imagem mais precisa da vida da mulher grega é necessário, em primeiro lugar, estabelecer os parâmetros de tempo e espaço, já que, por exemplo, a vida das mulheres - rainhas - dos poemas homéricos era substancialmente mais livre do que a das mulheres das cidades-estado e, entre essas, havia variações conforme o lugar. Assim, as mulheres espartanas eram muito mais livres do que as atenienses, e recebiam educação estatal.

A mulher pobre, devido à necessidade de trabalhar, gozava de uma liberdade maior e, provavelmente, administrava seu dinheiro.
Como último ponto: as mulheres recebiam educação? Se pensarmos em Esparta, seguramente sim. Se pensarmos em Atenas... os textos dizem que não. Entretanto, os vasos que apresentam figuras de mulheres leitoras estão entre os mais antigos exemplos de vasos cujo tema é a leitura. Seriam essas mulheres reais ou uma idealização? Não sabemos...

Música Renascentista

Música renascentista refere-se à música europeia escrita durante a renascença ou seja, no período que abrangeu, aproximadamente, os anos de 1400 dC a 1600 dC. A definição do início do período renascentista é difícil devido à falta de mudanças abruptas no pensamento musical do século XV. Adicionalmente, o processo pelo qual a música adquiriu características renascentistas foi gradual, não havendo um consenso entre os musicólogos, que têm demarcado seu começo tão cedo quanto 1300 dC até tão tarde quanto 1470 dC. A pesquisa musicológica recente, entretanto, sugere que o conceito de início, de um modo geral, deve ser evitado, devido às dificuldades extremas ao definir o significado e a demarcação da época para o termo. Entretanto, é seguro se afirmar que o movimento humanista italiano revelando e divulgando a estética das antigas Roma e Grécia, contribuiu, num nível conceitual, para uma revalidação acelerada da música, mas sua influência direta sobre a teoria musical, composição e interpretação é apenas sugestiva.



Arte Medieval





Durante a idade medieval (séculos V-XIV) a arte se caracterizou pela integração da pintura, escultura e arquitetura. Nesse período, a igreja católica exerceu forte controle sobre a produção científica e cultural concretizando uma ligação entre a produção artística com o cristianismo. Isto proporcionou a predominância dos temas religiosos nas artes plásticas, na literatura, na música, na arquitetura e no teatro. O imaginário dessa época esteve sempre voltado para o teocentrismo (Deus como centro de tudo).



Arquitetura
A construção da época foi fundamentalmente religiosa, pois somente a Igreja cristã e as ordens religiosas possuíam fundos suficientes ou pelo menos a organização eficiente para arrecadá-los e financiar o erguimento de capelas, de igrejas e de mosteiros.


ESTILO GÓTICO



vitral -Saint-Chapelle de Paris

O estilo gótico predominou na Europa no período da Baixa Idade Média (final do século XIII ao XV) e floresceu nos mais diversos países europeus, em inúmeras catedrais, que até hoje causam admiração pela beleza, elegância, delicadeza e engenharia perfeita.


DANÇA E MÚSICA MEDIEVAL


Durante toda a Idade Média, a música profana fez parte da corte medieval. Servia para dançar, para animar o jantar, para se ouvir. Era indispensáveis em cerimônias civis, militares, feriados e outras ocasiões festivas com danças folclóricas, e também para animar os Cruzados quando partiam para a Terra Santa ou de júbilo, quando regressavam das suas campanhas.

Os jograis pertenciam à outra classe de músicos. Eles recitavam, cantavam, tocavam, dançavam, faziam acrobacias e exibiam as habilidades de animais domesticados. Iam de terra em terra e, com as suas diversões, entretinham a nobreza e os ajuntamentos de pessoas nas praças públicas. Eram vistos como vagabundos e viviam à margem da sociedade, mas eram muito populares por trazerem as novidades e as notícias de outras terras.

Religião na Idade Média



Na Idade Média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de comportamento na Idade Média. A igreja também tinha grande poder econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela proteção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo rezando e copiando livros e a Bíblia.

A Cristandade medieval ocidental é, em certa medida, a continuadora da Cristandade antiga, a do “Império Cristão” dos séculos IV e V. No contexto medieval, acentuaram-se muito mais a situação de unanimidade e conformismo, obtida por um consenso social homogeneizador e normatizador, consenso este favorecido pela constituição progressiva de uma vasta rede paroquial e clerical. As instituições todas tendiam, pois, a apresentar um caráter sacral e oficialmente cristão. Sabemos que nela predominou, em geral, a tutela do clero. Não, todavia durante os séculos IX e X, quando a tutela dos leigos sobre as instituições eclesiais a levou à sua feudalização, o que provocou a partir do século XI, o grito dos reformadores, sobretudo eclesiásticos: libertas Ecclesiae. Ocorreu então a reforma “gregoriana”, no século XI, que operou a síntese de uma reforma na e da Igreja, de uma reforma “na cabeça e nos membros”.


Nesta imagem podemos ver um conflito. Podemos ver que há um homem no canto inferior levantando uma espada. Esse conflito pode ser o clero contra os renascentistas. Vemos morte e sangue. Lembrando de uma característica das obras Renascentistas, que procuram mostrar a realidade, esse quadro se encaixa bem nisso. Mostrou a realidade, o cenário de fundo, que o povo da época procurava representa-lo bem.

Os Filósofos Renascentistas

Do fundo do pensamento da Renascença se destacavam algumas figuras de maior vulto, cuja série começa com Nicolau de Cusa e termina com Giordano Bruno. É uma nova concepção filosófica do mundo e da vida, ainda não bem claramente esboçada, de que seus próprios autores, às vezes, não têm clara consciência. É uma época de transição, em que novo e velho se entretecem mutuamente.Os sistemas filosóficos da época conservam a linguagem (latim) e a estrutura (silogística) da idade precedente. As intuições e afirmações naturalistas, humanistas e imanentistas estão ao lado das profissões de fé católica, feitas por motivos práticos, éticos e utilitários. Entretanto, debaixo dessas aparências, germina o pensamento moderno. É o crepúsculo que prenuncia a alvorada de um novo dia.

Nicolau de Cusa

Nicolau Krebs nasceu em 1401 em Cusa, de família modesta. Foi educado junto dos Irmãos da vida comum em Deventer, onde sofreu a influência do misticismo alemão; em seguida estudou na Universidade de Heidelberg, foco de nominalismo, e na de Pádua, onde aprendeu a matemática, o direito, a astronomia. Ordenado padre, teve parte notável no concílio de Basiléia (1432); foi, a seguir, legado pontifício, cardeal, bispo. Viveu seus últimos anos na Itália, onde faleceu em 1464.
As obras fundamentais de Nicolau de Cusa são três: De docta ignorantiaDe conjecturisApologia doctae ignorantiae. As fontes prediletas e principais são o misticismo alemão (Mestre Eckart), o platonismo e o neoplatonismo cristão (Santo Agostinho, Pseudo Dionísio, Scoto Erígena, São Boaventura), e os autores de tendência neoplatônica, em geral.

Giordano Bruno

Giordano Bruno é a maior expressão do imanentismo renascentista. Nasceu em Nola em 1548, entrou na Ordem dos Dominicanos aos 15 anos. Acusado de heresia e afastado de sua ordem, iniciou uma vida giróvaga através da Europa. De volta a Veneza, foi processado pelo tribunal da Inquisição e reconheceu os seus erros. Entregue à Inquisição romana, foi de novo processado; mas, desta vez, recusou qualquer retratação e foi condenado à morte, que lhe foi infligida em 1600.
As obras principais de Bruno são: De la causa principio e unoDe l'infinito, universo e mondiEroici furoriDe immenso et innumerabilibus. As fontes de Bruno são: o monismo eleático e heraclíteo; o atomismo democríteo; o panteísmo estóico; o emanatismo neoplatônico; o naturalismo telesiano.
Com a metafísica de Bruno estão em conexão a sua gnosiologia e a sua moral. Na sua teoria do conhecimento Bruno distingue - neoplatonicamente - quatro graus, em ordem hierárquica ascendente. São eles:
  • os sentidos, cujo objeto é o sensível, e a verdade que manifesta é mera aparência;
  • a razão, mediante a qual a verdade é atingida por processo dialético, discursivo, sucessivo;
  • o intelecto, que tem a intuição imediata da verdade;
  •  a mente, que atinge a verdade na sua unidade e simplicidade absoluta.









Tribunal da Santa Inquisição

Inquisição, ou Santa Inquisição foi uma espécie de tribunal religioso criado na Idade Média para condenar todos aqueles que eram contra os dogmas pregados pela Igreja Católica.

Fundado pelo Papa Gregório IX, o Tribunal do Santo Ofício da Inquisição mandou para a fogueira milhares de pessoas que eram consideradas hereges (praticante de heresias; doutrinas ou práticas contrárias ao que é definido pela Igreja Católica) por praticarem atos considerados bruxaria, heresia ou simplesmente por serem praticantes de outra religião que não o catolicismo.

Em 1252, a situação que já era ruim, piora. O Papa Inocêncio IV publica um documento, o “Ad Exstirpanda”, onde autoriza o uso da tortura como forma de conseguir a conversão. O documento é renovado pelos papas seguintes reforçando o poder da Igreja e a perseguição.
A Inquisição tomou tamanha força que mesmo os soberanos e os nobres temiam a perseguição pelo Tribunal e, por isso, eram obrigados a ser condizentes. Até porque, naquela época, o poder da Igreja estava intimamente ligado ao do estado.

Mais terrível que qualquer episódio da história humana até então, a Inquisição enterrou a Europa sob um milênio de trevas deixando um saldo de incontáveis vítimas de torturas e perseguições que eram condenadas pelos chamados “autos de fé” – ocasião em que é lida a sentença em praça pública.
Galileu Galilei foi um exemplo bastante famoso da insanidade cristã na Idade Média: ele foi perseguido por afirmar através de suas teorias que a terra girava em torno do sol e não o contrário. Mas, para ele o episódio não teve mais implicações. Já outros como Giordano Bruno, o pai da filosofia moderna, e Joana D’Arc, que afirmava ser uma enviada de Deus para libertar a França e utilizava roupas masculinas, foram mortos pelo Tribunal do Santo Ofício.

O Tribunal era bastante rigoroso quanto à condenação. O réu não tinha direito à saber o porquê e nem por quem havia sido condenado, não tinha direito a defesa e bastavam apenas duas testemunhas como prova.

O pior período da Inquisição foi durante a chamada Inquisição Espanhola (Século XV ao Século XIX). De caráter político, alguns historiadores afirmam que a Inquisição Espanhola foi uma forma que Fernando de Aragão encontrou de perseguir seus opositores, conseguir o poder total sobre os reinos de Castela e Aragão (Espanha) e ainda expulsar os judeus e muçulmanos.

O Index da Igreja Católica



Era uma lista de livros que não deveriam ser lidos por católicos. O Index era elaborado pela Igreja mas sua publicação foi abolida em 1962 no Concílio Vaticano Segundo, pelo papa João XXIII. A Sagrada Congregação do Índice (Index) foi elaborada no século XVI pelo papa Pio V. Ele elaborou uma lista das obras “proibidas” que passou a ser reeditada periodicamente. Dois dos livros incluídos no Índex eram “A Origem das Espécies”, de Charles Darwin, e “Notre Dame de Paris”, de Victor Hugo.

O que havia no Índice

Este índice nada mais era do que uma enorme lista com os nomes de livros e autores que apresentavam conteúdo classificado como impróprio para os fiéis, pois iam contra os dogmas da igreja. Em sua última edição, ele continha mais de 4000 títulos de livros censurados e as principais razões apontadas pela igreja para essa censura foram: heresia, deficiência moral, sexualidade explícita, incorreção política, etc.
A maioria das obras presentes no índice eram de cientistas, filósofos, enciclopedistas ou pensadores. Os maiores autores que tiveram seus nomes na lista foram: Galileu Galilei, Nicolau Copérnico, Erasmo de Roterdão, John Locke, Thomas Hobbes, Rousseau, Montesquieu e David Hume. Mas também haviam romancistas e poetas incluídos nessa lista, alguns deles foram Voltaire, Jonathan Swift, Jean-Paul Sartre, Vitor Hugo, etc.

Consequências e Curiosidades sobre o Index

O índice vigorou por mais de 400 anos, foi a maior e mais influente lista de livros proibidos da história.
Até o século 18, os leitores que ousassem possuir as obras proibidas pelo índice, estavam sujeitos a um julgamento nos Tribunais da Inquisição, acusados de “hereges”.
Do século XIV ao século XX, todos os livros só poderiam ser impressos se passassem pela aprovação de um bispo, que lia as obras e julgava imprópria ou não.
Durante os primeiros séculos de atuação, o Index e a Inquisição “trabalhavam” juntos, julgando e condenando escritores, por exemplo, acusados de irem contra os dogmas da Igreja Católica.
As primeiras edições eram em Latim, o que dificultava e ao mesmo tempo ajudava com as proibições na população. Por um lado, enquanto os analfabetos predominavam, por outro, muita gente desconhecia a leitura, logo, não iriam comprar nenhum dos livros proibidos.
Durante muitos anos, até em áreas diversas como Brasil e Polônia foi muito difícil de encontrar cópias dos livros banidos pela igreja.


No vídeo acima, temos a explicação sobre como o Renascimento surgiu, os principais fatores desse surgimento, explica o que é humanismo, racionalismo e antropocentrismo. Mostra as características do Renascimento, como a arte, a literatura e a ciência. Explica também o porque da reforma na Igreja Católica e os principais reformadores; Martinho Lutero, criou o Luterismo; João Calvinismo, criou o Calvinismo e Henrique VIII, criador do Anglicanismo. Podemos ver a Contra-Reforma, o Concílio de Trento e o Index.

Mapa do Renascimento



Neste mapa, podemos ver alguns lugares de Arquitetura Renascentista, o deslocamento de Leonardo da Vinci, e algumas escolas Humanistas.

Como o renascimento lidou com a religião ?



Durante toda a Idade Média, a Igreja Católica tinha sido uma parte importante no sistema de alianças que ligavam os senhores e seus vassalos. Durante o Renascimento as demandas da sociedade mudaram, baseando-se no dinheiro em vez de alianças. A igreja encontrou dificuldades para se ajustar a esta nova forma de pensar.

A Igreja Católica foi enormemente humilhada no início do séc. XIV, quando o rei francês forçou a corte papal a se transferir de Roma para Avignon. Então ao invés de procurar assumir a liderança espiritual e orientação da sociedade que experimentava rápida mudança com o aparecimento de uma nova classe social, perdeu-se em preocupações com a gestão de seus processos de cobrança e geração de receitas.

Com sua influência enfraquecida, a igreja foi cada vez mais contestada. Esses desafios à autoridade papal, conhecido como a heresia, floresceu, e tornou-se mais abertamente críticos e numerosos. A religião começou a mudar. Alem dos reformadores floresceram pregadores que defendiam revelações diretas de Deus, sem a igreja como um intermediário.
Esses movimentos, juntamente com suas crenças diferentes, representaram uma ameaça à religião tradicional. Os movimentos populares herético continuaram a crescer e continuou a desafiar a autoridade papal até que a Contra-Reforma reorganizou as finanças da Igreja, os cargos passaram a ser ocupados com mais critério, por padres e religiosos de reconhecida disciplina e austeridade e foram rigorosos com os clérigos que persistiam no vício e no ócio. A ação dos papas reformistas foi completada com a convocação do Concílio ecumênico que se reuniu na cidade de Trento.

As obras Renascentistas.



As obras desse período procuravam retratar a realidade, o "agora" daquele período, e sempre o mais real possível. Buscavam valorizar muito as paisagens e as figuras centrais.

Os Reformadores


Nesta imagem podemos ver Lutero, Calvino, Zuinglio, Menno Simons e Henrique VIII, sendo eles os principais participantes da Reforma Protestante. Lutero, Calvino e Henrique VIII formaram sua própria religião, Luteranismo, Calvinismo e Anglicanismo, respectivamente.

Concílio de Trento



O Concílio tinha como objetivo estreitar a união da Igreja e reprimir os abusos. Em tal concílio, os teólogos mais famosos da época elaboraram os decretos, que depois foram discutidos pelos bispos em sessões privadas. Interrompido diversas vezes, o concílio durou 18 anos e seu trabalho foi concluído somente em 1562, tendo realizado 25 sessões plenárias em três períodos diferentes (1545 a 1547; 1551 a 1552; 1562 a 1563), quando afinal suas sessões foram solenemente promulgadas em sessão pública.

Ao contrário dos concílios anteriores, foi estabelecida neste a supremacia dos papas, tendo o papa Pio IV que ratificar suas decisões.

As primeiras nações a aceitarem incondicionalmente as resoluções do concílio foram Portugal, Espanha, Polônia e os estados italianos. A França, dividida pelas lutas entre católicos e protestantes demorou mais de meio século para aceitar oficialmente as normas e dogmas estatuídos pelo concílio, sendo mesmo o último estado europeu a fazê-lo.

Na altura da promulgação das decisões do Concílio de Trento, as ideias protestantes já haviam se espalhado por toda a Europa Ocidental e Setentrional, e o propósito do concílio tridentino, de reafirmar as doutrinas tradicionais e reorganizar o predomínio católico foram seguidas de reações distintas: uma na área teológica e outra na área vivencial. Um dos papas teria confessado que Deus permitiu a revolta protestante por causa dos pecados dos homens, “especialmente dos sacerdotes e prelados”. A cristandade a partir daí permaneceria definitivamente dividida entre católicos e protestantes, sem mencionar a divisão anterior, ocorrida em 1054 entre Igreja Cristã e Igreja Ortodoxa Grega.

O Fim da Idade Média





Por volta de fins do século XIII a produtividade agrícola já dava claros sinais de fim, prenunciando uma possível falta de alimentos, devido ao esgotamento dos solos, enquanto a população continuava apresentando tendências de crescimento, era o fim da Idade Média. A exploração predatória extensiva dos domínios, que caracterizara a agricultura feudal, fazia com que o aumento da produção se desse, em sua maior parte, com a anexação de novas áreas (que não estava mais ocorrendo) e não com a melhoria das técnicas de cultivo.

A partir do início do século XIV, uma profunda crise anunciou o final da época medieval. Fome, pestes, guerras e rebeliões de servos atingiram a essência do sistema feudal.

No inicio do século XIV, a Europa foi assolada por intensas chuvas (1315 a 1317) que arrasaram os campos e as colheitas. Como conseqüência, a fome voltou a perturbar os camponeses, favorecendo oalastramento de epidemias e trazendo a mortalidade da população. "Nos campos ingleses, ele passou de 40 mortos por cada mil habitantes, para 100 por mil. Na cidade belga de Ypres, uma das mais importantes da Europa, pelo menos 10% da população morreu no curto espaço de seis meses em 1316".

A peste negra amedrontou a Europa e abalou a economia. Cidades ricas foram destruídas e abandonadas pelos seus habitantes desesperados a procura de um lugar com ar puro e sem pessoas infectadas. Os servos morriam e as plantações ficavam destruídas por falta de cuidados. Por esta causa os Senhores Feudais começaram a receber menos tributos diminuindo seus rendimentos.




A Guerra dos Cem Anos surgiu porque o rei de França, Felipe IV, anexou a região de Bordéus domínio feudal do rei da Inglaterra, de onde provinha grande parte dos vinhos que os ingleses bebiam. Deveu-se também às ambições da França e da Inglaterra em dominarem a região de Flandres, rica por seu comércio e produção de tecidos. A conjuntura de epidemias, de aumento brutal da mortalidade e de superexploração camponesaque caracterizou a Europa do século XIV trazendo crise, foi sendo superada no decorrer do século XV, que viu a retomada do crescimento populacional, agrícola e comercial. No campo, os senhores feudais, substituindo as corvéias por salários, rompiam com o sistema senhorial de produção. Nas cidades, o revigoramento do mercado era favorecido pela ascensão dos preços das manufaturas.

Finalmente vencida pelos franceses, a Guerra dos Cem Anos fez emergir o sentimento nacional na França e na Inglaterra, favorecendo, um nos dois países, a consolidação territorial e a retomada do poder político pelos reis. Os monarcas contaram com as dificuldades da nobreza e com o apoio econômico da burguesia para recuperar e fortalecer sua autoridade.

Renascimento Científico.



Na área científica podemos mencionar a importância dos estudos de astronomia do polonês Nicolau Copérnico. Este defendeu a revolucionária ideia do heliocentrismo (teoria que defendia que o Sol estava no centro do sistema solar). Copérnico também estudou os movimentos das estrelas.

Galileu Galilei: um dos principais representantes do Renascimento Científico

Nesta mesma área, o italiano Galileu Galilei desenvolveu instrumentos ópticos, além de construir telescópios para aprimorar o estudo celeste. Este cientista também defendeu a ideia de que a Terra girava em torno do Sol. Este motivo fez com que Galilei fosse perseguido, preso e condenado pela Inquisição da Igreja Católica, que considerava esta ideia como sendo uma heresia. Galileu teve que desmentir suas ideias para fugir da fogueira.

A invenção da prensa móvel, feita pelo inventor alemão Gutenberg em 1439, revolucionou o sistema de produção de livros no século XV. Com este sistema, que substituiu o método manuscrito, os livros passaram a ser feitos de forma mais rápida e barata. A invenção foi de extrema importância para o aumento da circulação de conhecimentos e ideias no Renascimento.

Teve vários outros Cientistas nessa época, que foi o "ponta pé" inicial para a Ciência, porém Galileu e Copérnico foram os mais importantes.

''Personagens'' principais no Renascimento Artístico.



Naquela época, a Arte tinha começado a se desenvolver. Vários pintores deixavam de se esconder, e agora pintava ao ar livre.


Abaixo uma lista de pessoas que foram importantes no Renascimento Artístico.
- Giotto di Bondone (1266-1337) - pintor e arquiteto italiano. Um dos precursores do Renascimento. Obras principais: O Beijo de Judas.
- Michelangelo Buonarroti (1475-1564)- destacou-se em arquitetura, pintura e escultura.Obras principais: Davi, Pietá, Moisés.
- Leonardo da Vinci (1452-1519)- pintor, escultor, cientista, engenheiro, físico, escritor, etc. Obras principais: Mona Lisa, Última Ceia.

- Sandro Botticelli - (1445-1510)- pintor italiano, abordou temas mitológicos e religiosos. Obras principais: O nascimento de Vênus e Primavera.

- Tintoretto - (1518-1594) - importante pintor veneziano da fase final do Renascimento. Obras principais: Paraíso e Última Ceia.

- Veronese - (1528-1588) - nascido em Verona, foi um importante pintor maneirista do Renascimento Italiano. Obras principais: A batalha de Lepanto e São Jerônimo no Deserto.

- Ticiano - (1488-1576) - o mais importante pintor da Escola de Veneza do Renascimento Italiano. Sua grande obra foi O imperador Carlos V em Muhlberg de 1548.

Características do Renascimento Cultural



- Valorização da cultura greco-romana. Para os artistas da época renascentista, os gregos e romanos possuíam uma visão completa e humana da natureza, ao contrário dos homens medievais;

- As qualidades mais valorizadas no ser humano passaram a ser a inteligência, o conhecimento e o dom artístico;

- Enquanto na Idade Média a vida do homem devia estar centrada em Deus (teocentrismo), nos séculos XV e XVI o homem passa a ser o principal personagem (antropocentrismo);

- A razão e a natureza passam a ser valorizadas com grande intensidade. O homem renascentista, principalmente os cientistas, passam a utilizar métodos experimentais e de observação da natureza e universo.

Durante os séculos XIV e XV, as cidades italianas como, por exemplo, Gênova, Veneza e Florença, passaram a acumular grandes riquezas provenientes do comércio. Estes ricos comerciantes, conhecidos como mecenas, começaram a investir nas artes, aumentando assim o desenvolvimento artístico e cultural. Por isso, a Itália é conhecida como o berço do Renascentismo. Porém, este movimento cultural não se limitou à Península Itálica. Espalhou-se para outros países europeus como, por exemplo, Inglaterra, Espanha, Portugal, França, Polônia e Países Baixos.

Renascimento Cultural.



Durante os séculos XV e XVI intensificou-se, na Europa, a produção artística e científica. Esse período ficou conhecido como Renascimento ou Renascença.

As conquistas marítimas e o contato mercantil com a Ásia ampliaram o comércio e a diversificação dos produtos de consumo na Europa a partir do século XV. Com o aumento do comércio, principalmente com o Oriente, muitos comerciantes europeus fizeram riquezas e acumularam fortunas. Com isso, eles dispunham de condições financeiras para investir na produção artística de escultores, pintores, músicos, arquitetos, escritores, etc.

Os governantes europeus e o clero passaram a dar proteção e ajuda financeira aos artistas e intelectuais da época. Essa ajuda, conhecida como mecenato, tinha por objetivo fazer com que esses mecenas (governantes e burgueses) se tornassem mais populares entre as populações das regiões onde atuavam. Neste período, era muito comum as famílias nobres encomendarem pinturas (retratos) e esculturas junto aos artistas.

Foi na Península Itálica que o comércio mais se desenvolveu neste período, dando origem a uma grande quantidade de locais de produção artística. Cidades como, por exemplo, Veneza,Florença e Gênova tiveram um expressivo movimento artístico e intelectual. Por este motivo, a Itália passou a ser conhecida como o berço do Renascimento.

Arquitetura Renascentista



A arquitetura renascentista representou, depois da modalidade românica, um momento de rompimento na história da arte arquitetônica, nos seus mais diversos aspectos, ou seja, nos recursos utilizados por esta esfera no âmbito da criação; nos seus meios de expressão e no seu corpo teórico.

Esta arquitetura primou especialmente pelo resgate da Antiguidade Clássica. Ela procurava aliar a visão de mundo cristã com este universo considerado pagão pela Igreja. Era fundamental que esta opção artística procurasse agradar esta instituição, pois o Renascimento destacava-se especialmente na Itália, marcada claramente pela presença do Vaticano.

Assim, tudo que pertencia ao mundo antigos dos gregos e romanos era aproveitado na concepção arquitetônica renascentista – a busca da Beleza mais perfeita, a disposição ordenada dos elementos de um prédio, a tradução da esfera das idéias nas linhas dos edifícios, os arcos de volta-perfeita, a influência da composição formal da Natureza, vista como modelo de perfeição, a singeleza das obras, a forte presença dos aspectos humanistas, a utilização sistemática da perspectiva, entre outros elementos.

O Humanismo, a época em que tudo girava entorno do homem.



O Humanismo é um termo relativo ao Renascimento, movimento surgido na Europa, mais precisamente na Itália, que colocava o homem como o centro de todas as coisas existentes no universo.

A tecnologia começava a se aflorar nos campos da matemática, física, medicina. Nomes como Galileu, Paracelso, Gutenberg, dentre outros, começavam a se despontar, em razão das descobertas feitas por eles.

Galileu Galilei comprova a teoria heliocêntrica que dizia ser o Sol o centro do sistema planetário, defendida anteriormente por Nicolau Copérnico, além de ter construído um telescópio ainda melhor que os inventados anteriormente. Paracelso explora as drogas medicinais e seu uso, enquanto Gutenberg descobre um novo meio de reproduzir livros.

A burguesia e a nobreza,
classes

sociais que despontam no final da Idade Média, passam a dividir o poderio com a Igreja.

É neste contexto cultural que a visão antropocêntrica se instala e influencia todo campo cultural: literatura, música, escultura, artes plásticas. Podemos denominar Humanismo como ideia surgida no Renascimento que coloca o homem como o centro de interesse e, portanto, em torno do qual tudo acontece.

O que foi a Igreja Anglicana?



Em 1534, a Igreja da Inglaterra (Anglicana) se separou em definitivo da Igreja Católica Romana, por iniciativa do rei Henrique VIII, valendo-se da questão com o Papa Clemente VII, relacionada com o pedido de anulação de seu casamento com Catarina de Aragão.

Esta separação, não obstante tenha acontecido por interesses pessoais e políticos, era um velho sonho da Igreja da Inglaterra, que nunca tinham aceito plenamente a dominação Romana. Não pode-se, portanto, atribuir a Henrique VIII o titulo de fundador da Igreja Anglicana. Este processo de separação, em meio à Reforma Protestante, não marcava o surgimento de uma nova Igreja, mas sim a alforria definitiva de uma Igreja Cristã que se desenvolvia desde o século III de nossa era.

A Grã-Bretanha sofreu outra invasão no fim do século X, desta vez dos dinamarqueses, que aniquilaram quase tudo. Logo depois, no ano de 1016, ocorreu uma segunda dominação normanda, porém desta vez liderada por um rei cristão. Após vários séculos, a Igreja britânica decidiu que o melhor caminho era romper com a Igreja Romana e sua dominação papal, o que aconteceu definitivamente em 1534, por meio do rei Henrique VIII, que aproveitou um conflito pessoal com o Papa, desencadeado pela decisão real de anular seu matrimônio com Catarina de Aragão, para separar de uma vez sua Igreja da esfera romana. Esta cisão se deu em plena eclosão da Reforma Protestante, representando assim aliberdade de uma Igreja que sempre se desenvolveu de forma autônoma.

A Contra-Reforma



Preocupados com os avanços do protestantismo e com a perda de fiéis, bispos e papas reúnem-se na cidade italiana de Trento (Concílio de Trento) com o objetivo de traçar um plano de reação. No Concílio de Trento ficou definido:

- Catequização dos habitantes de terras descobertas, através da ação dos jesuítas;
- Retomada do Tribunal do Santo Ofício - Inquisição : punir e condenar os acusados de heresias
- Criação do Index Librorium Proibitorium (Índice de Livros Proibidos): evitar a propagação de ideias contrárias à Igreja Católica.

A esta altura a Igreja já havia perdido o domínio sobre a Inglaterra, metade da Alemanha e parte de diversos países da Europa. Desta forma, a Igreja se viu obrigada a tomar medidas drásticas para frear a onda protestante que se alastrava pela Europa. Assim, foi reaberto antigo Tribunal da Santa Inquisição. Além disso, a Igreja publicou em 1564 o “Index Libro rum Prohibitorum”, onde listava todos os livros considerados hereges por pregar contra os dogmas da Igreja.

Então, em 1545 realizou-se o Concílio de Trento, que duraria até 1563 e pelo qual a Igreja conseguiu provar que ainda era bastante poderosa para deter as reformas que haviam se alastrado pela Europa. Dentre uma série de medidas tomadas no Concílio podemos destacar o fortalecimento da autoridade do Papa e o surgimento de novas ordens religiosas (como a Companhia de Jesus). O Concílio decidiu também, criar regras para o clero, os padres deveriam estudar em seminários, estudando o catolicismo a fundo, coisa que não acontecia anteriormente, e estabeleceu-se um limite mínimo de idade para a ordenação: 25 anos para padre e 30 para bispo. Foi estabelecido também, que a Bíblia só poderia ser interpretada pela Igreja e foram mantidos os cultos das imagens e da Virgem Maria.

Após a Contra-Reforma ou Reforma Católica o papado havia se fortificado e a Companhia de Jesus, fundada por Inácio de Loyola em 1543, tornou-se a escola dos filhos da nobreza o que ajudou a fortalecer ainda mais a Igreja.

A Reforma Protestante

O processo de reformas religiosas teve início no século XVI. Podemos destacar como causas dessas reformas: abusos cometidos pela Igreja Católica e uma mudança na visão de mundo, fruto do pensamento renascentista.
A Igreja Católica vinha, desde o final da Idade Média, perdendo sua identidade. Gastos com luxo e preocupações materiais estavam tirando o objetivo católico dos trilhos. Muitos elementos doclero estavam desrespeitando as regras religiosas, principalmente o que diz respeito ao celibato. Padres que mal sabiam rezar uma missa e comandar os rituais, deixavam a população insatisfeita. O novo pensamento renascentista também fazia oposição aos preceitos da Igreja. O homem renascentista, começava a ler mais e formar uma opinião cada vez mais crítica. Trabalhadores urbanos, com mais acesso a livros, começaram a discutir e a pensar sobre as coisas do mundo. Um pensamento baseado na ciência e na busca da verdade através de experiências e da razão. Houve três homens importantes na reforma, sendo eles: 

1) Martin Lutero
O monge alemão Martinho Lutero foi um dos primeiros a contestar fortemente os dogmas da Igreja Católica. Afixou na porta da Igreja de Wittenberg as 95 teses que criticavam vários pontos da doutrina católica.
As 95 teses de Martinho Lutero condenava a venda de indulgências e propunha a fundação do luteranismo ( religião luterana ). De acordo com Lutero, a salvação do homem ocorria pelos atos praticados em vida e pela fé. Embora tenha sido contrário ao comércio, teve grande apoio dos reis e príncipes da época. Em suas teses, condenou o culto à imagens e revogou o celibato. 
Martinho Lutero foi convocado as desmentir as suas 95 teses na Dieta de Worms, convocada pelo imperador Carlos V. Em 16 de abril de 1521, Lutero não so defendeu suas teses como mostrou a necessidade da reforma da Igreja Católica.

2) João Calvino
Na França, João Calvino começou a Reforma Luterana no ano de 1534. De acordo com Calvino a salvação da alma ocorria pelo trabalho justo e honesto. Essa ideia calvinista, atraiu muitos burgueses e banqueiros para o calvinismo. Muitos trabalhadores também viram nesta nova religião uma forma de ficar em paz com sua religiosidade. Calvino também defendeu a ideia da predestinação (a pessoa nasce com sua vida definida).

3) Rei Henrique VIII
Na Inglaterra, o rei Henrique VIII rompeu com o papado, após este se recusar a cancelar o casamento do rei. Henrique VIII funda o anglicanismo e aumenta seu poder e suas posses, já que retirou da Igreja Católica uma grande quantidade de terras.

terça-feira, 23 de abril de 2013

O que foi o Feudalismo

A idade media fala da influencia da igreja sobre a sociedade feudal e da estrutura política.A idade media iniciou na Europa nas invasões bárbaras no sec. V e ela caracteriza pela economia,sistema de produção feudal.A estrutura política teve na idade media as relações de vassalagem e suserana e suserano era quem dava a terra ao vassalo e eles contribuíam com a fidelidade e ajudar o suserano e o vassalo oferecia ao senhor a fidelidade e político estavam ao poder dos senhores feudais,na sociedade medieval era tudo estática e com pouca movimento social e tinha a nobreza feudal que era o que arrecadava os impostos dos camponeses,o clero era o protetor da sociedade e arrecadava o dizimo e também tinham os camponeses ou servos e eles tinham que pagar as taxas e trabalhar em vários dias do senhor feudal,a economia feudal baseava na agricultura,trocas de produtos e mercadorias e o feudo era como base econômica e também o artesanato era na época da idade media,a religião na idade media a igreja influenciava o modo de pensar e formas de comportamento na idade media e a igreja também tinha um grande poder econômico e possuía grandes quantidades de terras com os servos trabalhando,os monges eram responsável pela proteção da sociedade e passavam grande parte do dia rezando.








-Rafael

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Mulheres; atuais e antigamente


Na Grécia antiga, a mulher era sempre considerada inferior ao homem. O grande filósofo Platão dava todos os dias graças aos deuses de ter nascido homem e não mulher, livre e não escravo. A mulher ateniense quase não aparecia em publico e tinha papel de pouca importância na vida social encerrada no gineceu, entre suas escravas, distribuía-lhes a lã para fiar, tecia ela própria as roupas, não se juntava aos homens em suas reuniões, saindo apenas para as festas religiosas. A jovem na família recebe instrução rudimentar, cozinha, borda, cose e canta, casa-se conforme a vontade paterna. A mãe de família é completamente sujeita ao marido; este, antes de morrer, pode escolher-lhe um segundo esposo, é considerada apenas como a primeira entre as escravas e pode ser, sem formalidade alguma, repudiada pelo marido.
As mulheres de hoje vivem uma vida enormemente diferente daquela das mulheres de quarenta ou cinquenta anos atrás. Graças ao movimento feminista internacional, as mulheres, antes limitadas à esfera doméstica, agora fazem faculdade e pós-graduação e seguem as mesmas carreiras dos homens. Avanços na ciência e na medicina aumentaram a expectativa de vida tanto para eles quanto para elas. A mortalidade infantil diminuiu significativamente. Mesmo a tecnologia, na forma de invenções como lavadoras de louça e aspiradores de pó, conspirou para liberar as mulheres.